A história do dedal

Estima-se que os primeiros registros sobre o utensílio datam em torno de 12.000 a.C., pessoas do período precisavam costurar couros de animais muito grossos e até madeira com agulhas, o dedal passou a ser utilizado como proteção para o dedo de apoio, e passou a ser um objeto indispensável através dos séculos.

Estranhamente, não há registro de uso do dedal de metal nem por gregos ou romanos, apenas os derivados do couro ou de tecido, sugerindo que tais materiais eram úteis e suficientes para as atividades desempenhadas por esses povos.

No século 16, os dedais de uso diário eram feitos de aço martelado, latão ou uma combinação dos dois. A produção em massa de dedais começou em 1696, quando John Lofting, um holandês, patenteou um “Motor para fazer dedais”, que poderia produzir mais de 10.000.000 dedais por ano. Como a máquina de costura ainda não havia sido inventada, todos os itens feitos de tecido - de linho a roupas e cortinas - eram costurados à mão. Os dedais realmente se desgastaram, garantindo um mercado florescente para empurradores de agulhas produzidos em massa.

No reinado de Elizabeth I da Inglaterra (1558-1603), dedais de prata e ouro estavam disponíveis para mulheres da alta nobreza. Os séculos 18 e 19 deram origem a dedais de salão ornamentados feitos de ouro, prata, porcelana, esmalte, madrepérola, marfim, carapaça de tartaruga, madeira, osso, chifre, vidro e joias que eram mais para exibição do que para costura . Caixas de costura vitorianas elaboradas, cheias de ferramentas correspondentes, sempre incluíam um dedal sofisticado.

Os dedais de salão também se tornaram parte do ritual de namoro americano do século XIX. Em muitas partes do país, esperava-se que uma jovem tivesse 12 colchas em seu baú antes de ficar noiva; uma 13ª colcha precisava ser concluída antes de ela se casar. Como era impróprio um rapaz dar itens pessoais a uma jovem, como roupas ou joias, antes do noivado, dedais e outras ferramentas de costura eram presentes populares. Os pretendentes freqüentemente escolhiam dar símbolos de prata de lei, mas eles se desgastavam rapidamente quando colocados em uso. No início do século 20, os dedais de prata revestidos de aço se tornaram o padrão para a costura elegante do dia a dia.

Em algum momento do século 17, dedais comemorativos foram produzidos pela primeira vez. Os primeiros marcavam eventos reais e eram fundidos em ouro e prata.

Conforme a tecnologia permitia, os dedais também se tornaram - e continuam sendo - um souvenir turístico popular. Quase desde o início, as férias e as lembranças históricas variam em qualidade, desde alumínio, celulóide e plástico baratos impressos ou estampados, até metais finos esculpidos ou ativados.

Com carinho,

Sylvia