Patchwork na antiguidade

As técnicas de costura de retalhos, apliques e quilting têm sido usadas para criar roupas e colchas em várias partes do mundo há vários milênios, e uma ampla gama de estilos e técnicas de patchwork exclusivos evoluiu em todo o mundo. A mais antiga vestimenta de patchwork conhecida é representada na figura esculpida em marfim de um faraó que data da antiga Primeira Dinastia Egípcia. Em 1924, os arqueólogos descobriram um revestimento acolchoado para piso na Mongólia, estimado entre 100 AC e 200 DC.

Na Europa, o quilting faz parte da tradição do bordado desde cerca do século V. Os primeiros objetos continham algodão egípcio, o que pode indicar que o comércio egípcio e mediterrâneo forneceu um canal para a técnica. No entanto, os objetos de patchwork eram relativamente raros na Europa até aproximadamente o século XII, quando as colchas e outros itens apareceram após o retorno dos Cruzados do Oriente Médio.

A colcha de cama europeia mais antiga conhecida é a colcha de Tristão, feita na Itália do final do século XIV com linho acolchoado com lã e somente com costuras. Os blocos no centro são cenas da lenda de Tristão. A colcha está no Victoria and Albert Museum em Londres.

Tristão e Isolda é um romance de cavalaria medieval contado em inúmeras variações desde o século XII. Baseado em uma lenda celta e possivelmente em outras fontes, o conto é uma tragédia sobre o amor ilícito entre o cavaleiro da Cornualha, Tristão, e a princesa irlandesa Iseult, na época do Rei Arthur. Retrata a missão de Tristão de escoltar Iseult da Irlanda para se casar com seu tio, o rei Marcos da Cornualha. Na viagem, Tristão e Isolda ingerem uma poção do amor, instigando um caso de amor proibido.